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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Publicidade digital avança no mundo




A publicidade digital vai ocupar a segunda posição como espaço de mídia, superando os anúncios em jornais no próximo ano, quando alcançará receita de US$ 90,7 bilhões, ficando atrás somente dos investimentos em TV, que ocupam a primeira posição com grande vantagem – em 2010, a receita chegou a US$ 169, 7 bilhões. No intervalo de cinco anos, o digital vai comandar a expansão publicitária com crescimento médio anual de 13%, enquanto os recursos em TV devem aumentar na ordem de 6,5%. A verbas em 2015 serão de US$ 127,6 bilhões e US$ 232,6 bilhões, respectivamente, segundo pesquisa de mídia e entretenimento realizada pela consultoria PWC em 48 países pelo mundo.
De acordo com Estela Vieira, sócia da PWC-Brasil e líder da Media e Entretenimento, o aumento reflete um novo espaço em que as empresas precisarão definir suas atuações. “Investir na área digital exigirá um processo de amadurecimento grande e eles precisarão interagir e buscar os espaços onde os seus respectivos clientes se encontram”, afirma. Pela sondagem, os maiores crescimentos serão na Colômbia, 28,1%, Venezuela, 27,5%, China, 26,6%, Oriente Médio e África, 26%. A projeção média para o Brasil ficou em 10,3%, com uma verba de US$ 1,2 bilhão. Com exceção da China, todos esses países evoluem a partir de pequenas bases. Os Estados Unidos, só para variar, lideram o segmento digital. Em 2015, segundo a estimativa de taxa de elevação média de 12,2%, os valores chegarão a US$$ 46,3 bilhões no país norte-americano – no ano passado, a soma fechou em US$ 26 bilhões.
Os números positivos repercutem a retomada da economia global. Em 2010, o mercado publicitário voltou a crescer 5,8%, após acumular perdas de 12% desde 2007.
Os volumes saíram de US$ 417,8 bilhões para US$ 442,2 bilhões. A elevação mais expressiva ficou com o setor de videogames, 17,2%, que manteve altos índices de aceleração mesmo no período de crise financeira; seguido da área digital, com 14,9%, após um crescimento singelo em 2009, 3%; e de publicidade televisiva, com fechamento em 10,2%, em contraposição à retração apresentada no ano anterior, 7,3%. O segmento business-to-business foi o único a seguir com diminuição dos investimentos, 3,3%.
Publicidade nacional
Após registrar leve retração de 0,6% em 2009, o Brasil deu a volta por cima em grande estilo com expansão de dois dígitos (16,1%), impulsionado pela forte retomada dos investimentos em publicidade televisiva (20,6%), depois de um saldo pífio de 0,9% no ano anterior; e acompanhado de perto pelas inserções comerciais no meio digital (18,9%), mídia out-of-home (15,7%)  e videogames (12,5%) também se destacaram.
Na perspectiva para os próximos cinco anos, o mercado de rádio é a promessa, com volume médio de crescimento anual de 12,3%, saindo de uma base de US$ 615 milhões para US$ 1,1 bilhão. Publicidade em TV, de acordo com a pesquisa, passará dos atuais US$ 7,830 bilhões para US$ 12,9 bilhões, mantendo uma média de 10,6% ao ano de alta.
Mídia e entretenimento
O segmento de entretenimento e mídia, que inclui investimentos publicitários e gastos dos consumidores para ter acesso às mídias, como alcance à internet de qualidade, registrou aumento em 2010, com uma receita de US$ 1,4 trilhão, o que corresponde a um crescimento de 4,6%, depois de contabilizar queda de 2,4% em 2009. Para os próximos cinco anos, a expectativa é de que os números atinjam o nível de US$ 1,9 trilhão. Os segmentos de assinaturas de TV e licenças, com 16,6%, acesso à internet, 16,5%, e publicidade em rádio, 12,3%, projetam as maiores expansões.
O Brasil, com alta de 15,3% e uma cifra de US$ 33,1 bilhões, apresentou um resultado mais significativo, ficando atrás apenas da Indonésia (18,9%), Filipinas (18,2%) e Tailândia (17,2%). Os segmentos de acesso à internet, com alta de 22,2%, e propaganda na TV e na internet, com 20,6% e 18,9%, respectivamente, puxaram os aumentos nacionais.
De acordo com a pesquisa, China e Brasil serão os países que responderão pelas maiores médias de crescimento no período de 2011 a 2015, com 11,6%, 11,4%, respectivamente. Percentuais elevados na comparação com os Estados Unidos, com crescimento previsto de 4,6%, e Japão, 2,5%, países que detêm a liderança do ranking.
Confirmado o quadro, a China deve ocupar terceira posição até o término de 2011, quando terá receita de US$ 96 bilhões, uma variação de 12,2%, superando a Alemanha. A expansão do Brasil deve levá-lo da atual 10ª colocação para a sétima no final de 2014, ultrapassando os mercados de mídia e entretenimento do Canadá, Itália e Coreia do Sul.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Google lança busca instantânea no Brasil



Google anunciou, hoje, na versão nacional do sistema de buscas, o recurso Instant Search, que exibe resultados em tempo real. Com isso, as buscas poderão ser alteradas ou feitas sem a necessidade de clicar no botão Pesquise no Google ou de usar a tecla Enter.

A função foi apresentada na versão americana do site em setembro do ano passado. Segundo a empresa, com o novo recurso, o usuário pode economizar entre dois e cinco segundos por pesquisa. A estimativa da empresa é que, somados todos os usuários, 3,5 bilhões de segundos sejam economizados por dia — ou 11 horas a cada segundo.O sistema inclui, também, uma função de autocomplemento, que sugere termos de busca conforme o usuário inicia a inserção das palavras na caixa de pesquisa. De acordo com o Google, 15 novas tecnologias foram utilizadas na implantação da ferramenta.O novo sistema deve ser ofertado gradualmente aos usuários ao longo da semana. Caso prefira, o usuário poderá desabilitar a função e usar o Google em seu modo tradicional. O vídeo publicitário abaixo foi feito para o lançamento do serviço no Brasil.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

10 mascotes que ajudaram a popularizar as marcas















O mascote Chester Cheetah surgiu em 1986 como um guepardo antropomórfico e de personalidade "dissimulada", capaz de fazer loucuras para comer o salgadinho Cheetos, da Frito-Lay - no Brasil, o produto é comercializado pela Elma Chips. 
Na década de 90, o personagem inspirou dois jogos de videogame criados pela empresa Kaneko: "Chester Cheetah: Too Cool to Fool" e "Chester Cheetah: Wild Wild Quest". A aparição do imprevisível guepardo nos games foi responsável por popularizá-lo - ele e o produto da Elma Chips - entre os consumidores brasileiros, que até então conheciam o salgadinho por meio dos ratinhos da Queijolândia. Em 1994, Chester Cheetah ganhou as embalagens do Cheetos. 








Tony The Tiger nasceu em 1952 para promover a marca de cereais Sucrilhos, da Kelloggs. O tigre foi escolhido em uma disputa que incluía, além dele, um elefante, um gnu e uma canguru chamada Katy. Na década de 60, Tony passou por suas primeiras mudanças visuais, ganhando formas mais arredondadas e um traço mais marcante. Nessa época, o tigre protagonizou o anúncio "Você é um bom caçador de tigres?, premiado em 1964. Em 1972, a marca Sucrilhos aumenta a família de Tony, que ganha uma esposa. Dois anos depois, no ano do tigre no horóscopo chinês, nasce Antoinette, primeira filha do casal. Em 1983, uma nova mudança no visual do tigre deixa-o um pouco mais musculoso. O "descolado" mascote passa então a ser usado para incentivar a prática de esporte entre as crianças. No início da década passada, Tony The Tiger foi considerado pela revista Advertising Age como um dos dez maiores personagens do século 20.








Ronald McDonald apareceu pela primeira vez em 1963, nos restaurantes da rede McDonalds em Washington (EUA), mas foi só em 1967 que o palhaço tornou-se o porta-voz oficial da marca.
Quando surgiu, o mascote tinha um visual totalmente inspirado em produtos da própria rede: o chapéu era, na verdade, uma bandeja com um hambúrguer, um milk-shake e um saquinho de batata frita, o nariz tinha o formato de um copo da rede, e os sapatos se pareciam com pãezinhos. O nome Ronald surgiu de uma forma simples, quase por acaso, porque rimava com McDonald.
No Brasil, Ronald estreou em 1979, quando o primeiro restaurante da rede foi inaugurado no país, no Rio de Janeiro. Foi também o primeiro McDonalds da América Latina. No mês passado, centenas de médicos americanos assinaram uma carta aberta em que pedem a "morte" do palhaço Ronald. O argumento do grupo é de que a rede de fast-food contribui para a obesidade infantil ao promover seus produtos entre as crianças. A rede defendeu seu mascote: " Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado".








O personagem Bibendum - ou Bib -, símbolo da Michelin, surgiu em 1898. A idealização do boneco começou involuntariamente anos antes, quando os irmãos Michelin observavam uma pilha de pneus de diferentes dimensões em seu estande, em uma exposição em Lyon. A aparência corpulenta formada pela pilha chamou a atenção de Edouard e André, que se lembrariam da imagem na hora de criar o mascote da marca.
Famoso no mundo todo, Bibendum pode ser visto em campanhas, adesivos, cartazes e até mesmo nos pneus produzidos pela Michelin. Em 2000, o mascote foi eleito pelo jornal The Financial Times e pela revista Report On Business como o melhor logotipo do mundo. O nome Bibendum tem origem na frase latina "Nunc est bibendum" (Bebamos agora). Antes mesmo da criação do mascote, André Michelin costumava pronunciar a frase “O pneu bebe o obstáculo” como forma de defender as qualidades dos pneus de sua companhia.








Cofapinho, o cãozinho da raça bassê personagem da marca Cofap, virou um dos principais ícones da publicidade brasileira em 1989. Foi quando a companhia de amortecedores lançou o mascote em suas campanhas como estratégia para aproximar-se do consumidor final. 
Criada pela então W/Brasil, de Washington Olivetto, a campanha associou o "salsichinha", como a raça é conhecida no Brasil, ao slogan: "O melhor amigo do carro e do dono do carro". Os comerciais mostravam o mascote usando um capacete em situações engraçadas, fazendo manobras ousadas sobre um carrinho e geralmente deixando cães de outras raças para trás em disputas. Resultado: a marca ganhou confiabilidade e ainda tornou-se mais amigável aos olhos dos brasileiros.


A Assolan não era lá muito conhecida até 2002, quando resolveu disputar agressivamente por uma fatia maior de mercado. O alvo foi a Bom Bril, líder absoluta na categoria de esponjas de aço. Foi nesse contexto que o mascote da marca foi criado: uma embalagem animada do produto, com olhos, pernas e muito rebolado. Nascia o Assolino. Criado pela agência Africa, de Nizan Guanaes, o personagem virou "fenômeno" dançando músicas de artistas conhecidos no Brasil, como Calypso, Latino e Rouge. Devido ao enorme crescimento nas vendas alcançado com a estratégia, o slogan  - antes somente "Assolan - o fenômeno" - foi modificado para: “Assolan: o fenômeno que não pára de crescer”. 

Lequetreque, o mascote da Sadia, foi criado em 1971, como parte da estratégia da empresa para popularizar seu frango defumado. O produto já vinha temperado e podia ir direto para o forno, reduzindo o tempo de preparo. Daí a ideia de se criar um personagem ágil, com capacete e óculos de motoqueiro. A primeira peça publicitária para TV mostrava o franguinho - ainda sem nome - socorrendo uma dona de casa em apuros na hora de preparar o jantar.
Em 1985, o nome Lequetreque foi escolhido por meio de um concurso entre consumidores. Ao longo dos anos seguintes, o personagem foi ganhando ares mais modernos condizentes com cada época. Em 2007, o mascote teve sua mudança mais significativa: ganhou uma versão em três dimensões (3D). 
De cara nova, Lequetreque passou a ser chamado somente de Mascote Sadia, reforçando mais a marca.








O simpático coelho que promove a marca Nesquik foi criado em 1973, 25 anos após o lançamento do produto no mercado americano, que na época recebeu o nome de Nestlé Quik, vindo do inglês " quick" (rápido, veloz). No Brasil, Nesquik chegou em 1980.
No seu "nascimento", Quik Bunny usava um colar azul na forma da letra Q. Com o tempo, o coelho foi ganhando roupas e passou a vestir uma camiseta amarela com a letra N em azul. Em algumas situações, também aparece usando boné.
Quik Bunny é um exemplo de mascote que marcou a infância de quem tem hoje por volta de 30 anos.









O coelho, além de ser símbolo de longevidade e velocidade, também é sinônimo de discórdia para as marcas Duracell e Energizer: as duas optaram pelo uso do mascote em cor-de-rosa para comunicar aos consumidores que suas pilhas eram de longa duração.
Em disputa pelo personagem, a saída foi uma separação de mercados em que cada marca ganhou o direito de usá-lo em lugares específicos. Nos Estados Unidos, o personagem é usado pela Energizer, primeira a utilizar a imagem naquele país. Na Europa, quem se apresenta com "Bunny" - nome dado pela marca ao coelho de brinquedo - é a Duracell. E assim também acontece no Brasil.
Em tempo: o coelhinho cor-de-rosa da Duracell foi criado em 1973; o da Energizer, em 1989.








Quem nasceu na década de 80 ou 90 vai se lembrar facilmente do jingle "Abra a boca, é Royal!", das gelatinas da marca. Veiculado pela primeira vez em 1988, o comercial ainda não contava com a ilustre presença do personagem Bocão.
O boneco vermelho em forma de gelatina entrou para a equipe da Royal no ano seguinte, em 1989, como estratégia da empresa para aumentar o consumo do produto entre as crianças, associando alimentação a diversão.
E sua marca? O que tem feito?
Conheça nosso portal :

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quer que o funcionário produza mais? Diga a ele que seu desempenho está ruim


Contar ao funcionário que seu trabalho não está tão satisfatório como deveria pode não ser uma tarefa confortável ou fácil, mas vale a pena se for considerado o potencial para melhorar a produtividade. Pelo menos é essa a conclusão de uma pesquisa feita pelas faculdades americanas Harvard Business School e University of North Carolina e divulgada recentemente.
O experimento, realizado durante um mês em um banco japonês, mostrou que falar claramente – e em particular – que o desempenho de um funcionário está entre os piores traz um retorno de produtividade bem maior e mais rápido do que o que resulta de um feedback dado ao empregado que está indo bem no serviço.
Para chegar a essa conclusão, os estudiosos separaram os funcionários do banco em três grupos: um que iria ser avaliado de forma constantemente negativa, outro de forma positiva e o terceiro não iria receber retorno algum. Nos grupos que seriam avaliados, essa opinião poderia ser direta, em que eles seriam avisados que estavam entre os dez piores ou melhores do ranking (dependendo do grupo em que estavam), ou indireta, em que receberiam a notícia de que não estavam entre os dez piores ou os dez melhores.
O grupo que recebeu feedback mais direto e negativo teve um aumento de produtividade médio de 13,6% em relação ao dia anterior ao aviso. Já os indivíduos que receberam o feedback negativo, mas indireto (sabendo que não estavam entre os piores), caíram 17% em produtividade no dia seguinte. No caso do grupo avaliado positivamente, não houve uma melhora de produtividade no curto prazo, tanto no feedback direto quanto no indireto.
A razão para essa diferença está no ego. Enquanto os funcionários que estavam entre os piores ficaram envergonhados e se esforçaram para melhorar, quem não ficou no fim da lista se sentiu aliviado e relaxou nos esforços. Os demais, que já estavam bem, continuaram bem, mas não se esforçaram tanto quanto os que estavam na pior.
Longo prazo
Apesar de os resultados da avaliação no curto prazo terem sido mais marcantes no grupo de pior desempenho, a pesquisa mostra que, ao longo do tempo, a melhora é geral, em relação ao grupo que não teve nenhum tipo de retorno sobre o trabalho. Até as pessoas que tiveram o feedback negativo indireto, que caíram no curto prazo, tiveram um desempenho melhor do que aqueles que as que não receberam esse tipo de atenção. Isso mostra que, independentemente do prazo ou do tipo de funcionário, revelar a avaliação de cada funcionário vale muito mais a pena.
Cuidado com exageros
Mas, na hora de fazer a avaliação de desempenho, as empresas precisam tomar cuidado para não confundir feedback com assédio moral. A Ambev, por exemplo, já obrigou funcionários que foram mal nas vendas a deitar em caixões. A empresa de bebidas Renosa inventou um prêmio para o pior funcionário do mês e a loja City Lar, no Acre, pregou frases como “sou um rasgador de dinheiro” nas salas de reuniões. Todas elas responderam na justiça pela falta de tato na hora de motivar. É por isso que os pesquisadores consideram muito importante manter a discrição sobre cada um dos empregados e, assim, preservar sua reputação diante dos colegas.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Como registrar uma marca



Apple, Google, IBM, McDonald’s, Microsoft e Coca-Cola. Essas são as seis marcas mais valiosas do mundo, segundo um levantamento feito pela Millward Brown. Juntas, elas valem mais de 500 bilhões de dólares. Embora o ranking só enumere grandes companhias, as pequenas e médias empresas também podem e devem ter marcas relevantes no mercado.
Além de elaborar um planejamento para cuidar da imagem da sua empresa, é importante também investir no registro da marca. “Esse processo é mais simples do que o de patentear um produto”, explica Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae/SP. A especialista reforça que o conceito de marca, segundo a legislação é “um sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços”. 
O registro da marca, assim como a patente, é feito no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi). Um dos primeiros passos é avaliar se a sua marca é passível de ser registrada. De acordo com o Inpi, sinais genéricos ou de uso comum que não estejam relacionados com a empresa ou o produto não são considerados marcas, já que são necessários e não podem ser apropriados por uma única pessoa. Outra dica é não misturar marca e propaganda. Expressões como "melhor", "mais eficiente" e "de qualidade" não costumam conseguir o registro, já que fogem da definição. Bandeiras e símbolos de países também são pouco recomendados. O próximo passo é fazer uma busca no banco de marcas para verificar se existe alguma igual. “Escolha a que você quer e faça essa pesquisa. Se não houver nenhuma igual, você pode entrar com o pedido”, ensina Sandra. O registro se divide em 35 classes e, em alguns casos, se as empresas estiverem em ramos muito distintos ainda é possível conseguir o registro mesmo com marcas parecidas.
Outro fator importante é determinar o tipo da marca. “Os principais tipos são nominativa, que é formada só por palavras, figurativa, apenas com símbolos, e mista, que inclui um nome e uma figura”, define a consultora do Sebrae/SP.
Segundo Sandra, todo o processo pode ser feito online. A porta de entrada é o portal do Inpi, através do e-MARCAS. Antes de começar o processo, vale consultar o manual para evitar erros que podem atrasar o procedimento.
Toda essa operação envolve custos, por isso, depois do cadastro, o candidato deve pagar uma taxa inicial. Vale lembrar que assim como no registro de patentes, as pequenas empresas têm direito a um desconto de 50%. Ao final do processo, outra taxa é paga para garantir a proteção da marca pelos primeiros 10 anos. Os valor de cada taxa pode variar bastante dependendo das características em que a marca se enquadra e do andamento do processo, começando em 30 reais e chegando a até 1400 reais em alguns casos. Com o número do processo em mãos, cabe ao empresário aguardar o exame de marcas e acompanhar a Revista Eletrônica da Propriedade Industrial (RPI), na qual são publicadas novas exigências, caso o formulário tenha erros. Com tudo em ordem, a revista traz também a publicação do pedido, quando outras pessoas terão acesso à sua marca para possíveis oposições.
Caso não exista nenhuma interferência, o registro da marca também será publicado na RPI e deve ser atualizado a cada 10 anos.