Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

sexta-feira, 23 de março de 2012

5 coisas que desagradam no novo iPad

Tablet mal completou uma semana de lançamento e Apple já recebe reclamações sobre supostos problemas técnicos do aparelho.

Meses antes de oficializada a data do lançamento, o assunto principal entre applemaníacos era novo iPad e as novidades que seriam incorporadas ao consagrado tablet. O aparelho enfim chegou com direito a festa e filas gigantescas mundo afora. 
Como novidades principais, o novo iPad trouxe a tela Retina, de alta resolução, câmera de 5 megapixels, processador mais potente em relação aos anteriores e ainda suporte para conexão 4G LTE.
Wi-Fi problemático
Outro ponto de polêmica em torno do novo iPad é em relação à conexão via Wi-Fi. Consumidores relataram ao site 9to5Mac (especializado em cobrir notícias da maçã) terem tido problemas para utilizar a conexão.
A boa notícia, segundo o site, é que o problema parece ser passível de resolução através do próprio software. Episódio similar aconteceu em 2010, quando a primeira geração do tablet também registrou problemas de conexão. A Apple eventualmente liberou uma atualização que resolveu o problema e é possível que faça o mesmo com o novo iPad.
Tablet esquenta demais
As reclamações de que o novo iPad esquentava demais surgiram logo em seguida do seu lançamento. A revista americana Consumer Reports resolveu então testar e comparar a temperatura máxima atingida pelo novo iPad e pelo iPad 2 ao rodarem o mesmo jogo.
O resultado é que sim, o novo iPad esquenta, e esquenta muito mais que a geração anterior. De acordo com a revista, enquanto rodava o game, a temperatura do tablet atingiu os 46 graus, 13 graus a mais que o que foi registrado pelo iPad 2.
O fato, porém, talvez possa ser explicado pelas próprias especificações técnicas do tablet. O uso de um processador poderoso (A5x), suporte para rede 4G LTE e a tela Retina, de altíssima resolução, precisam de uma bateria potente. Todas essas características associadas podem ser a explicação para a alta temperatura atingida pelo novo iPad.
Lentidão ao recarregar a bateria
Para garantir o bom funcionamento de todas as especificações técnicas avançadas do novo iPad, a Apple apostou em equipá-lo com uma bateria de maior capacidade. Pena que, segundo a PC World, o novo iPad demorou 6 horas para ser completamente recarregado. 
Mas não é só isso, também foi constatado que, se em uso enquanto recarregado, o sinal de que a bateria está sendo carregada praticamente não se mexe. Ou seja: se o usuário deseja que a bateria seja completamente recarregada o quanto antes, deve deixar o tablet quietinho plugado.
FaceTime não funciona com rede 4G
A constatação veio dos americanos do The Verge. Depois de celebrarem o fato de conseguirem realizar downloads em velocidades altíssimas graças à conectividade com rede 4G LTE, a equipe percebeu que não era possível realizar chats em vídeo com o FaceTime utilizando a rápida conexão.
O fato tem irritado consumidores que apostavam no recurso para escapar das altas tarifas cobradas pelas operadoras de telefonia móvel nos Estados Unidos. E, segundo especulação do pessoal do The Verge, parece que a restrição tem como origem as próprias operadoras. 

Porém, desde o começo desta semana, relatos de donos do novo iPad e testes de comparação entre a atual versão e o iPad 2, mostram que a nova geração do tablet pode ter alguns desafios técnicos a serem resolvidos.
Alguns talvez possam ser solucionados através da liberação de atualizações de software pela própria Apple. Outros, porém, podem ser resultados naturais das próprias especificações técnicas avançadas do tablet.
Confira abaixo os principais problemas do novo iPad:
O novo iPad é mais frágil
Enquanto a atual geração do tablet, na versão Wi-Fi e 4G LTE conta com 9,4 milímetros de espessura e 662 gramas de peso, o iPad 2, na configuração Wi-Fi e 3G, registra 8,8 de espessura e pesa 613 gramas. Ou seja, o novo iPad é ligeiramente mais grosso e mais pesado que o anterior.
Mas seria também mais frágil? Bom, segundo testes conduzidos pela SquareTrade, empresa fornecedora de garantias nos Estados Unidos, a resposta é um sonoro "sim". A conclusão veio depois da realização de testes de choque para comparar a resistência à queda entre o novo iPad e o iPad 2.
O display da nova geração ficou completamente estraçalhado e até a sua estrutura rachou depois de colidir com o chão. Nas mesmas condições, porém, o iPad 2, que também teve a sua cota de rachaduras na tela de vidro, continuou inteiro.

sábado, 10 de março de 2012

4 motivos para comprar ou não o novo iPad


Confira os principais motivos favoráveis e desfavoráveis à adoção do novo gadget


Apple sacudiu novamente o mercado de tablets, esta semana, com a apresentação do novo iPad. Ao demonstrar o novo aparelho, com tela retina, processador gráfico mais potente e compatibilidade com redes 4G, o CEO da companhia, Tim Cook, cravou uma dúvida na mente da maioria dos aficionados pela marca e também nos que desejam se aventurar no mundo dos tablets: o novo iPad vale a pena?
Como é impossível dar uma resposta única para esta pergunta, pois há necessidades e anseios completamente diferentes em cada consumidor, a INFO separou os principais motivos favoráveis e desfavoráveis à adoção do novo gadget.
4 motivos pelos quais o novo iPad vale à pena
1 - Processador A5X - Durante a apresentação do novo iPad, Tim Cook destacou que o tablet reúne o que há de mais avançado para a categoria. Há, no entanto, uma inverdade nessa afirmação. O novo processador A5X mantém os mesmos dois núcleos da versão anterior. Seu principal diferencial são as quatro unidades de processamento gráfico.
O tablet Transformer Prime, da Asus, por exemplo, já possui um processador quad-core de 1,3 GHz e 12 núcleos de processamento gráfico. Ken Brown, porta-voz da Nvidia, criticou a apresentação da Apple por não apresentar os critérios de comparação entre o A5X e o Tegra 3. Durante a apresentação, Tim Cook afirmou que o novo processador A5X é 4 vezes mais rápido no processamento gráfico que seu concorrente Tegra 3. Mesmo com esses dados controversos, o processador representa uma evolução em relação ao iPad 2. Para os fãs de games e vídeos em alta definição, a atualização é mais que bem-vinda.
2 - Tela retina - A tela retina é a principal inovação do iPad. Com a impressionante densidade de 264 pixels por polegada, a qualidade de imagem é superior à apresentada na maioria dos televisores disponíveis no mercado, que trabalham com imagens Full HD (1.920 por 1.080 pixels). Isso significa que um vídeo em alta-definição seria exibido com contornos pretos na tela do novo iPad. Além da altíssima quantidade de pixels, a Apple promete uma maior taxa de contraste (na prática isso traz pretos mais pretos) e maior fidelidade nas cores.
3 - iSight - Ponto de críticas na versão anterior, a câmera passou por uma grande atualização. Com 5 megapixels, a nova iSight permite gravar vídeos em 1.080p a 30 quadros por segundo, conta com detecção de faces e estabilização de imagem. Com 0,7 megapixels, a câmera do iPad 2 oferecia uma qualidade desprezível.
4 - Rede LTE - A compatibilidade com a rede 4G é outro ponto forte. Ao contrário do HSPA , que algumas operadoras brasileiras tratam como 4G, o Long Term Evolution (LTE) está se fixando como o principal padrão de alta velocidade para internet sem fio. Com uma grande malha de cobertura nos países que vão receber o iPad no dia 16 de março, a Apple se coloca na linha de frente da navegação de alto-desempenho.
4 motivos pelos quais o novo iPad não vale à pena
1 - Disponibilidade - O novo iPad chega às lojas no dia 16 de março nos Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, Canadá, Inglaterra, Suíça, Hong Kong, Cingapura e Austrália. Uma semana depois, no dia 23, mais 26 países receberão o tablet. Ainda não há informações sobre o início das vendas no Brasil. O novo dispositivo pode ser beneficiado com a Medida Provisória 534, que reduziu a zero as alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre a venda de tablets produzidos no Brasil. Isso se o parque da Foxconn em Jundiaí for capaz de produzir o aparelho. Por esse motivo, quem quiser esperar o tablet produzido no Brasil chegar às lojas, poderá ter vantagens, como comprá-lo por um preço menor em seu próprio país e ter todas as garantias oferecidas pelo varejista.
2 - Armazenamento e nuvem - A tela retina pode trazer dores de cabeça ao mesmo tempo em que entrega ótima qualidade. A nova resolução exige uma qualidade maior dos produtores de conteúdo. Qualquer vídeo com resolução inferior a 1.080 pixels pode se transformar em um verdadeiro desastre na nova tela. O mesmo acontece com imagens. Um arquivo de uma revista eletrônica pode aumentar muito. Para que os HDs de 16, 32 ou 64 GB não encham rápido, o usuário deverá confiar no iCloud e na transferência com o PC para que o novo iPad não fique entupido. Com a velocidade da conexão 3G no Brasil, a transferência de um vídeo ou revista com alguns gigas a mais não vai ser bem recebida. Ainda não sabemos como será feita a conversão de aplicativos em baixa resolução (feitos para iPad 2). Mesmo com uma solução genial, isso pode trazer desconforto aos usuários enquanto os desenvolvedores não se adaptam.
3 - Brasil não tem 4G - Investir num dispositivo com suporte à conexão 4G LTE será um gasto com pouco proveito. Afinal, de acordo com a Anatel, só há previsão de redes LTE funcionarem no país no final de 2013. Mesmo assim, elas devem existir só nas grandes cidades, como São Paulo, Rio ou Brasília. Até 2013, provavelmente estaremos na quarta ou quinta geração do iPad. Vale lembrar, no entanto, que o novo iPad suporta redes HSPA . Estas sim já existem no Brasil e oferecem qualidade de conexão bem superior ao 3G tradicional.
4 - Siri não fala português - Mesmo já falando Alemão, Japonês, Inglês e Francês, a assistente pessoal Siri ainda não concluiu suas aulas de língua portuguesa. Não há previsão para que os brasileiros e portugueses utilizem o recurso em sua língua nativa. Pelo histórico da Apple, que nem mesmo disponibiliza games na App Store brasileira, a versão tupiniquim pode nunca sair do papel.