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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

13 anos de Google em 13 aquisições



O Google comemora hoje 13 anos, período durante o qual, realizou mais de 100 aquisições. A maior delas foi também uma das últimas: a compra de parte da Motorola por 12,5 bilhões de dólares.
Veja 13 aquisições realizadas pelo Google desde que foi criado e como elas ajudaram a transformar a empresa no gigante que é: 
Motorola 
Em agosto, o Google realizou a maior aquisição de sua história: a empresa pagou 12,5 bilhões de dólares para comprar a Motorola Mobility. O CEO do Google, Larry Page, enfatizou o interesse do Google no acervo de mais de 20 mil patentes da Motorola Mobility. A aquisição gerou muita discussão. A Motorola já estava longe de seus dias de liderança da era do celular analógico. A compra pelo Google aconteceu sete meses depois de a Motorola ter sido dividida em duas, a Motorola Mobility, a fabricante de celulares, e a Motorola Solutions, que fornece equipamentos de comunicações de voz e dados para empresas. As empresas acreditam que a operação será concluída no final desse ano ou no começo de 2012.
AdMob 
Em 2010 o Google comprou oficialmente a AdMob, que faz publicidade em celulares. O valor da operação foi de 750 milhões de dólares. Os executivos da empresa tem saído e diz-se que a integração não está indo muito bem.
ITA 
Ainda em 2010 o Google assinou um acordo para a compra da ITA, empresa de softwares especializada na organização de dados de companhias aéreas, incluindo horários de vôos, disponibilidade e preços. Especula-se que o valor pago foi de 700 milhões de dólares. A ITA também compila informações de ferramentas de busca rivais, por isso a compra recebeu reclamações por parte de competidores que dependem do serviço da ITA.
DoubleClick
Em 2008 o Google concluiu as negociações para a aquisição da DoubleClick – o anúncio de intenção de negócios ocorreu no ano anterior, mas as empresas tiveram que esperar aprovações dos órgãos reguladores. Essa era a aquisição de maior valor do Google antes da compra da parte da Motorola. O negócio foi fechado por 3,1 bilhões de dólares. A aquisição lançou o Google no negócio de publicidade de display. 
YouTube
Por 1,65 bilhão de dólares, o Google comprou o YouTube em 2006. Na época, foi a maior compra realizada pelo Google, que não foi poupado de críticas. Hoje, é vista como uma das aquisições mais importantes.
dMarc
Nesse ano também foi comprada a dMarc, empresa de publicidade em rádio digital. Estima-se que o Google tenha desembolsado cerca de 102 milhões de dólares pela empresa – e que a aquisição foi um erro. O Google encerrou o programa na metade de 2009.
Android
Em 2005 o Google comprou uma start-up de 22 meses de vida, a Android, de Andy Rubin. Inicialmente, não se sabia qual a atuação da empresa. Hoje, o Android é uma das armas do Google na briga com o iPhone. Estima-se que o valor da aquisição foi de cerca de 50 milhões de dólares. Diz-se que, no final de 2010, o líder da divisão de fusões e aquisições do Google, David Lawee, chamou a aquisição de “o melhor negócio que já fizeram”. Menos de três anos depois de seu lançamento, ela se tornou a plataforma de smartphones mais popular do mundo.
Urchin
Nesse ano a empresa comprou a Urchin, uma empresa de análises da web cuja tecnologia foi usada para criar o Google Analytics, lançado em novembro do mesmo ano.
Picasa
Em 2004 o Google comprou o Picasa, que buscava, armazenava e possibilitava a edição de fotos – hoje ele tem um álbum como o do Flickr. O valor da operação não foi informado.
Keyhole
No ano de seu IPO, a empresa comprou também a Keyhole, uma empresa de mapeamento digital cuja tecnologia daria origem, no ano seguinte, o Google Earth. A empresa não divulgou os termos do acordo.
Applied Semantics
O Google comprou a Applied Semantics em abril de 2003 por 102 milhões de dólares. A Applied Semantics construiu o AdSense – a plataforma de busca publicitária paga que ainda é responsável pela maior parte da receita e lucros do Google.
Blogger
Em fevereiro de 2003 o Google comprou a Pyra Labs, criadora do Blogger, uma ferramenta para a criação de blogs. A empresa não informou os termos do negócio. O Google não realizou nenhuma aquisição em 2002.
Deja
Em fevereiro de 2001 o Google realizou sua primeira aquisição pública, o serviço de grupos de discussão Usenet, da Deja.com, um arquivo de 500 milhões de discussões da Usenet, iniciado em 1995. O google adicionou recursos de pesquisa e navegação e lançou os Grupos do Google. O valor da operação não foi divulgado.
Perdas
Durante sua existência, o Google também falhou na tentativa de adquirir algumas empresas. A companhia já tentou comprar o Facebook, em 2007, por cerca de 15 bilhões de dólares. Mas não formalizou uma proposta. Dois anos antes, a empresa havia tentado comprar o Flickr, que ficou com o Yahoo!.

domingo, 25 de setembro de 2011

Como é o processo de decisão do consumidor?


Como é o processo de decisão do consumidor? Respondido por Daniela Khauaja, especialista em marketing
O modelo do processo de decisão do consumidor representa as etapas que os consumidores passam antes, durante e depois de fazerem alguma compra.
Começa quando os consumidores reconhecem que têm uma necessidade não satisfeita e querem fazer alguma coisa para mudar essa situação.
O passo seguinte é a busca de informação, quando os consumidores procuram se lembrar de experiências passadas ou procuram em fontes externas. Hoje em dia, as redes sociais têm desempenhado importante função nessa etapa do processo.
A terceira etapa é a avaliação das alternativas disponíveis. Nesse ponto, é crucial conhecer quais são os atributos mais importantes para o seu consumidor-alvo, pois é muito provável que ele abra mão de algumas características do produto em detrimento de outras que considera mais urgentes para satisfazer sua necessidade.
A quarta etapa é a compra em si, momento no qual é importante garantir que o produto esteja acessível. Muitas empresas tentam fazer desse momento algo memorável, proporcionando uma experiência única para seus consumidores.
A última etapa do processo de decisão do consumidor é o pós-compra. Diversas empresas negligenciam essa etapa, perdendo a oportunidade de saber se o produto foi capaz de satisfazer as necessidades do consumidor e de construir um relacionamento duradouro e lucrativo.
É extremamente importante compreender como seus consumidores se comportam em cada etapa do processo de decisão de compra para garantir o sucesso da sua empresa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Orkut e Facebook iniciam duelo pela sobrevivência


Há poucos dias, o instituto Ibope Nielsen Online divulgou estudo que revelou que o número de pessoas que navegam pelas páginas do Facebook no Brasil já supera o do Orkut. Usando método diferente, a Comscore, que também realiza a medição na internet, não ratificou a ultrapassagem, mas confirmou a tendência: em julho, a vantagem do Orkut sobre o rival caiu 20%. É um momento histórico nos breves 7 anos de vida das redes sociais no Brasil, um território desbravado pelo serviço do Google.
O Facebook subiu como um foguete no mercado brasileiro, um comportamento sem precedentes na história do serviço. Em abril de 2009, os acessos ao endereço eram tão raros que o Ibope não conseguia medi-los. Dois anos e quatro meses depois, o site alcançou a marca de 30,9 milhões de visitantes únicos, registrada em agosto pelo Ibope. O Orkut, que agora tem 29 milhões, demorou seis anos e dez meses para chegar ao mesmo patamar.
A briga no segmento de redes tem beneficiado o usuário, favorecido com melhorias e mais atrações nos serviços. Mas o embate traz consigo uma questão sobre o futuro: haverá espaço no mercado brasileiro para dois serviços que, embora não idênticos – sim, eles mantêm diferenças marcantes –, guardam semelhanças?
"A tendência é que um dos sites se torne dominante, com o outro passando a atender um nicho", afirma Marcelo Coutinho, professor da Fundação Getúlio Vargas e pesquisador do mercado digital. É um fato. No mundo, são poucas as nações que comportam duas redes sociais de grande peso por longo período. O exemplo clássico vem da mãe das redes sociais, o mercado americano. Lá, a ascensão do Facebook em meados da década passada fez ao menos uma vítima: o MySpace, que reinava no segmento até então.
Serviços locais
As exceções a essa regra são raras. Em todas, quem desafia a supremacia planetária do Facebook são serviço locais, que, surgidos na primavera da internet, acabaram ganhando apreço dos usuários. Na Rússia, Vkontakte e Odnoklassniki ainda deixam Facebook e Twitter para trás. Na Espanha, o Facebook ultrapassou recentemente o Tuenti. No Japão, o Twitter lidera, seguido pelo Mixi e, então, pelo Facebook.
Por ora, a briga brasileira permanece aberta. O primeiro indício disso é o uso concomitante das duas redes por grande parte dos usuários. Segundo a Comscore, 87% das pessoas que visitaram o Facebook também foram ao Orkut em julho. O segundo sinal é que, nos bastidores, as duas empresas lutam vivamente pela supremacia.
O Facebook vem adotando uma estratégia agressiva dentro e fora da rede. Em fevereiro, tomou do Google seu principal executivo no país, Alexandre Hohagen, para comandar o 15º escritório da empresa no mundo. Nos últimos 60 dias, contratou quatro ex-funcionários do rival para fortalecer o QG brasileiro, instalado em São Paulo. Também lançou mecanismos para atrair usuários do Orkut.
O Orkut, por sua vez, assumiu o papel inédito de produtor de conteúdo, o que, nas redes, cabe tradicionalmente aos usuários. Exemplo disso é a comunidade Orkut ao Vivo, que reúne mais de 6 milhões de membros ao redor de entrevistas com artistas nacionais. O foco é explícito: 60% dos visitantes do site cursam o ensimo fundamental ou médio. São jovens, portanto.
A briga pela audiência, é evidente, é a luta pela sobrevivência. É também a luta pela publicidade. Essa é a principal fonte de receita dos dois serviços. A exemplo de canais de TV, jornais e revistas, as redes sociais usam o número de usuários e visitantes para atrair anúncios e, assim, rentabilizar o negócio. Até pouco tempo, o Orkut reinava praticamente sozinho no segmento. Agora, tem um competidor à altura – superior, na visão de alguns.
O Facebook acumula mais informações sobre os usuários: além de gênero, idade e interesse, comum ao Orkut, ele analisa localidade, grau de instrução e local de trabalho. Isso permite aos anunciantes dirigir sua mensagem ao público-alvo. "A rede de Mark Zuckerberg possibilita uma segmentação maior de seu público e, consequentemente, campanhas mais eficientes", diz Abel Reis, presidente da AgênciaClick Isobar.
Google
É impossível esquecer o terceiro elemento que deve fazer parte dessa disputa: o Google , rede social com que o gigante quer ganhar o mundo – o Orkut, vale lembrar, só não é uma jabuticaba virtual porque foi criado por um turco e sobrevive também na Índia, além do Brasil. Para atores do mercado como Reis, é certo que o velho será substituído pelo novo. "Em um prazo de dois anos ou pouco mais, o Google poderá ser a principal atração do Google no país", diz.
A empresa descarta a hipótese de substituição: "Orkut e Google são dois produtos sociais dentro da mesma empresa, mas com objetivos diferentes", diz James Withaker, diretor mundial de engenharia do Google. "Acompanhamos os dois com a mesma atenção." Resta esperar para ver se usuários e mercado verão o assunto da mesma forma.